Serviços:
SERVIÇOS AMBIENTAIS:
Consideram-se Serviços Ambientais os benefícios obtidos pelo homem a partir do funcionamento dos ecossistemas, tais como a formação do solo, a regulação climática, a produção de oxigênio, o fornecimento de alimentos e a proteção dos recursos hídricos. Para que esses serviços permaneçam em equilíbrio é de extrema importância que haja a redução dos impactos gerados pelo homem nos ecossistemas.
No Brasil, a emissão de gás carbônico (CO2) está intimamente ligada ao uso da terra em florestas e em áreas agrícolas. As emissões decorrentes das queimadas e do desmatamento são superiores às geradas por atividades industriais ou pelo uso de automóveis. Para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) e garantir melhorias climáticas, empresas, ONGs, e outros setores desenvolvem ou financiam projetos alternativos aos mecanismos formais do Protocolo de Quioto.
Buscando dar maior transparência, credibilidade e legitimidade a esses projetos, foram elaborados alguns padrões, como o MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, Plan Vivo e Climate, Community and Biodiversity (CCB) e o Voluntary Carbon Standard (VCS).
Mecanismo de Sequestro de Carbono:
Seqüestro de carbono é um processo de remoção de gás carbônico. Tal processo ocorre principalmente em oceanos, florestas e outros organismos que, por meio de fotossíntese, capturam o carbono e lançam oxigênio na atmosfera. É a captura e estocagem segura de gás carbônico (CO2), evitando-se assim sua emissão e permanência na atmosfera terrestre.
As atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a utilização de calcário para a produção de cimento, bem como os diferentes usos da terra, associados ao desmatamento e queimada são as principais causas do rápido aumento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. No entanto, os maiores estoques de carbono não são encontrados na atmosfera, mas sim, nos ecossistemas marinho e terrestre (vegetação + solo).
O conceito de seqüestro de carbono foi consagrado pela Conferência de Quioto, em 1997, com a finalidade de conter e reverter o acúmulo de CO2 na atmosfera, visando à diminuição do efeito estufa.
Para mitigar o aquecimento global, uma variedade de meios artificiais de captura e de seqüestro do carbono, assim como processos naturais estão sendo estudados e explorados.
O Brasil apresenta as melhores condições, físicas e naturais, para atender aos preceitos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), em razão de suas potencialidades florestais, como elevada extensão de terra, mão-de-obra abundante, clima favorável, tecnologia silvicultural avançada e uma administração florestal competente.
O advento desse mercado é aguardado com muita expectativa por parte dos responsáveis pela política florestal brasileira, pois há muito tempo vem se procupando com meios de combater os principais problemas florestais desse país, como os desmatamentos e os baixos valores dos produtos florestais, que por sinal são correlatos. Ambos carecem de mecanismos que visem aumentar a viabilidade da atividade florestal e garantir a sua sustentabilidade, através da criação de novos produtos e mercados. Por isso deposita-se tanta esperança neste eminente mercado.
Mesmo em um cenário de mercado indefinido, alguns projetos florestais já estão sendo implementados no país, visando vender créditos de carbono para os países industrializados, conforme descritos a seguir:
a) Conservação de florestas
A conservação florestal, ou seja, a manutenção das florestas protegidas publicas ou privadas, não é válida no âmbito do MDL para a geração de créditos de carbono.
Esse tema foi alvo de muitas controvérsias já que alguns acreditam que a conservação das florestas tropicais é dificultada, caso não seja dada alguma compensação aos proprietários de áreas florestais, pelos serviços ambientais gerados pelas suas florestas, incluindo o estoque de carbono. Outros acreditam que a conservação florestal deixa de lado aspectos sociais e todos os bens e serviços que as florestas podem gerar (Smith et al., 2000).
Além disso, outro ponto criticado nos projetos de conservação florestal é que eles se baseiam mais em emissões evitadas do que no seqüestro de carbono propriamente dito. Assim, esses projetos consistem basicamente na venda temporária dos estoques de carbono de florestas protegidas, com um parcela de seqüestro de carbono via reflorestamento ou regeneração de florestas secundárias (Campos, 2001).
Indo mais além, segundo IPCC (2000), a preservação de uma floresta não garante a mitigação do efeito estufa em longo prazo devido aos riscos de fugas e reversibilidade por meio de atividades humanas, distúrbios ou mudanças ambientais.
Dessa forma, no período de 2008 a 2012, que corresponde ao primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto, a conservação florestal não é válida para os projetos de MDL.
b) As florestas e a estocagem de carbono
As florestas oferecem grande potencial, em curto prazo, para remoção de CO2 da atmosfera. Ao contrário de plantas de ciclo de vida curto que morrem e se decompõem rapidamente, as árvores são indivíduos de ciclo de vida longo que acumulam carbono em sua biomassa (Sedjo et al., 1998).
Segundo Sedjo (2001), as florestas trocam CO2 com o ambiente por meio de processos como fotossíntese, respiração, decomposição e emissões associadas a distúrbios como fogo, o desfolhamento por diversas causas e à exploração florestal. As mudanças nos estoques líquidos de carbono determinam se um ecossistema florestal será uma fonte ou sumidouro do carbono atmosférico.
Uma floresta jovem, que esteja crescendo de forma acelerada, seqüestra maiores volumes de carbono quando comparada à floresta madura. Já a floresta madura atua como um reservatório, estocando carbono, mesmo que não esteja passando por um crescimento líquido. Assim, uma floresta jovem estoca menos carbono quando comparada à uma floresta madura, mas seqüestra mais carbono da atmosfera ao longo do tempo. Já uma floresta madura, apesar de não capturar “novo carbono”, continua a estocar grandes volumes de carbono em sua biomassa ao longo do tempo (Sedjo, 2001), apesar de em alguns casos poder vir a se tornar uma fonte de emissão de carbono, como quando ocorrem mortes ou outros eventos naturais (Mirbach, 2003).
A obtençao de estimativas confiáveis de estoque de carbono da vegeteção é essencial para estimar a quantidade de carbono, emitida ou seqüestrada, no tempo e no espaço (Higuchi et al., 2004). Esses mesmo autores, em um trabalho sobre a dinâmica de uma floresta primária da América Central, encontraram um incremento anual de 1,2 tC.ha-1.ano-1, encontrada por Philips te al. (1998).
Fearnside e Guimarães (1996), pesquisadores do Inpa, concluíram que quanto mais inicial o estádio sucessional, maior será a taxa de incremento de biomassa: uma floresta secundária com 10 anos de idade assimila de 6,0 a 10,0 t.ha-1.ano-1; com 20 anos de idade, a assimilação da floresta secundária varia de 4,0 a 7,0 t.ha-1.ano-1 e com 80 anos, a assimilação média anual cai para 2,0 t.ha-1.ano-1.
No caso de florestas plantadas, Paixão (2004) apresentou dados médios de produção de biomassa do tronco sem casca de eucalipto, com idade de 7 e 10 anos, iguais a 107,12 t.ha-1. Schumacher & Witschoreck (2004) em um inventário de carbono em povoamenos de eucalipto na região sul do Brasil, obtiveram um estoque de carbono aos 8 anos igual a 97,86 t.ha-1.
O Brasil apresenta ainda uma faixa considerável do seu território composto por florestas nativas, as quais pertencem a diversos biomas. Dentre eles, a Mata Atlântica destaca-se pelo seu potencial de estabelecimento de projetos que visem recompor suas áreas degradadas e, ao mesmo tempo, gerar créditos de carbono. Isso porque, esse bioma foi um dos que sofreu maior grau de intervenção humana, principalmente no que se refere ao desmatamento; o que contribui para que o carbono que estava estocado na biomassa florestal fosse emitido para a amosfera.
c) Produção de madeira para fins energéticos
Os projetos florestais com fins energéticos em substituição aos combustíveis fósseis, com notáveis contribuições para redução do CO2 atmosférico, receberão, ao que tudo indica, os créditos de carbono. Pois, para a produção de uma tonelada de ferro-gusa, utilizando carvão mineral, por exemplo, emite-se 1,8 tonelada de gás carbônico, enquanto com o carvão vegetal resgata-se 1,1 tonelada, reduzindo no total, em 2,9 toneladas as emissões para a atmosfera.
Com relação à produção de energia, muitos outros projetos poderão ser contemplados, por exemplo as usinas de açúcar e álcool que estão utilizando o bagaço de cana na co-geração de energia e as indústrias que utilizam resíduos madeireiros.
No mundo, aproximadamente US$500 milhões já foram investidos em projetos de seqüestro de carbono. Somente a Holanda pagou até agora US$32 milhões em créditos para a Polônia, Romênia e República Tcheca.
No Brasil, os projetos florestais que visam atender ao MDL estão sendo elaborados com o envolvimento de universidades, ONGs, governo e empresas privadas. Entre eles podem ser citados o projeto da Peugeot, no Mato Grosso; da AES, na ilha do Bananal e da CSW, no Paraná. Um projeto da Plantar, submetido ao Banco Mundial, tem como premissa a produção do ferro-gusa “limpo” a partir de florestas plantadas, sendo previsto um investimento de 23 milhões de dólares e o seqüestro de 3 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
Diante disso, pode-se observar como o mercado de crédito de carbono é importante para como instrumento para a política florestal brasileira. Portanto é necessário que os responsáveis por essa política se empenhem ao máximo para fazer com que os projetos florestais citados, e outros, sejam aceitos no MDL.
A COOPERFLORA neste seguimento de mercado buscara desenvolver parcerias e Projetos de Emissões de Carbono Evitadas nas areas destinada a PAFs e de Proteção florestal que venha conquistar, sempre visando a inclusão social e o desenvolvimento sustentavél.
Referente as questões ambientais urbanas dos municipios da area de ação da cooperflora, de acordo com a lei de residuos solidos buscaremos parceria com as prefeituras municipais para execução de projetos do tratamento do lixo e tambem dos efluentes e dejetos humanos, onde buscaremos implantar biodigestores visando a cogeração, comercialização de energia, projetos MDL com sequestro e combustão de metano em motogeradores de energia e tambem a produção de fertilizantes orgânicos, oriundos do processo de biodigestão que serão compostos aos residuos de pó de serra, gerados nas serrarias.
Este fertilizante orgânico produzido será comercializado a preço de custos, com intuito de gerar uma maior produção e qualidade nos alimentos a ser produzidos por nosso cooperados, sendo o excedente comercializado no mercado local regional e nacional.
SERVIÇO DE PROTEÇÃO FLORESTAL NA MICRO REGIÃO DO MADEIRA:
INTRODUÇÃO:
No projeto de fundação da COOPERFLORA temos como um de nossos objetivos a criação do PROTEF/SUDAM - Programa de Proteção Florestal do Sudeste do Amazonas que sera lançado com o nome de PROJETO CURUPIRA O GUARDIÃO DA FLORESTA, isto porque o avanço da grilagem de terras, desmatamento, queimadas e a exploração florestal ilegal, estão destruindo os principios da sustentabilidade na floresta regional.
Segundo o boletim de Transparência Florestal Sul do Amazonas, publicado pelo IMAZON que apresenta dados de desmatamento e focos de calor referentes ao período de agosto de 2010 a julho de 2011 em sete municípios situados no sul do Estado do Amazonas – Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré e Novo Aripuanã. No último ano (agosto de 2010 a julho de 2011), detectou-se nos sete municípios do sul do Amazonas um desmatamento total de 173 km².
O município que mais desmatou foi Lábrea, responsável por 28% do total de desmatamento, seguido por Apuí (22%), Manicoré (17%), Boca do Acre (13%), Canutama (12%), Humaitá e (4%) Novo Aripuanã. isto significa que na area de ação da Cooperflora a micro região do madeira, contribuiu com 55% ou seja foram desmatado 95 km² nesse periodo.
Comparando-se o tamanho da área desmatada neste último ano (agosto de 2010 a julho de 2011) com o ano anterior (agosto de 2009 a julho de 2010), observa-se que houve um aumento de 44% no desmatamento, que passou de 120 para 173km².
Cotidianamente observamos "in loco" que a chegada de fluxos humanos vindos de Rondonia e Mato Grosso, são cada vez mais frequentes e maiores, estes acontecimentos particularmente tem nos preocupado, dado ao fato de que o mercado agropecuario nestes Estados estão aquecidos e apresentando alta liquides financeira o que reflete em necessidade de novos investimentos dos agropecuaristas, isto agregado a ausencia de fiscalização ambiental em nossa região, resulta no avanço desses agentes sobre a floresta em busca de mais terras e por consequencia teremos mais exploração de madeira, desmatamentos e queimadas ilegais.
As estratégias da banda podre dos agropecuaristas, estão cada vez mais agressivas em busca da posse da terra e do desmatamento para formação de pastagems no sudeste do amazonas, recentemente o IBAMA apreendeu 4 toneladas de herbicidas desfolhantes que poderiam ter transformado grande parte da nossa floresta em um paliteiro, esta maldita pratica só vinha sendo aplicada no Para e no Mato Grosso.
De acordo com o superintendente do Ibama no Amazonas, Mario Lúcio Reis, com o uso do herbicida, os desmatadores evitam a presença de motosserras e tentam escapar da fiscalização. O herbicida é vendido legalmente e usado para matar ervas daninhas em lavouras de milho e arroz, é pulverizado de um avião sobre a floresta nativa e em pouco tempo, as folhas secam e caem. Em seguida, a área é queimada e depois é semeado capim para transformá-la em pasto. Essa prática cruél e insana foi registrada pela primeira vez em 1999, quando 250 hectares de floresta foram destruídos no Mato grosso.
A COOPERFLORA, as Empresas Madeireiras regionais conscientes e ao POVO da FLORESTA, só interessa a floresta em pé, em face disso lançaremos o (Programa de Proteção Florestal do Sudeste do Amazonas)
Para cobertura dos custos operacionais e administrativos deste programa, a cooperativa criara um fundo cooperativo o FUNFLORA/SUDAM, onde 5% das sobras liquidas da cooperativa serão destinados e ainda faremos captação de recursos junto a empresas do setor madeireiro regional, como tambem buscaremos apoio financeiro com parceiros do setor cooperativistas e do setor madeireiro mundial.
MISSÃO DO PROTEF/SUDAM:
Promover por meio de parcerias com instituições publicas e privadas a integração para o estabelecimento de ações de monitoramento e fiscalização nas areas fundiaria e florestal na area da Micro Região do Madeira, criando uma guarda florestal privada, fazendo uso de inteligencia florestal investigativa, para o combater a grilagem e venda ilegal de terras seja por instituições publicas ou privadas, desmatamento, queimadas e exploração florestal ilegal, como tambem a caça a pesca predatoria e ocorrência de incêndios e seus efeitos no ecossistema florestal, desenvolvendo tecnologias adequadas, baseadas em aspectos técnicos, juridicos, econômicos, sociais e ambientais, para o controle destes agentes.
OBJETIVOS:
• Atender necessidades específicas das empresas florestais da região promovendo a criação de PAFs e areas de proteção florestal, promover tambem a difusão do manejo florestal sustentavél, buscando soluções reais objetivas, por meio de parcerias em projetos.
• Desenvolver projetos cooperativo entre comunidades, empresas florestais, universidades, instituições de pesquisa e empresas do setor público e privado.
• Buscar e implementar inovações tecnológicas relacionadas a proteção e monitoramento de floresta via satelite.
• Promover a troca de informações entre as empresas dos setores florestal e governamental.
• Formar, aperfeiçoar e capacitar técnicos, no manejo e na proteção florestal.
• Difundir as informações geradas pela pesquisa e desenvolvimento e pudar publicidade as denuncias e fatos juridicos principalmente para as empresas do setor florestal.
RESULTADOS ESPERADOS:
1. Redução do Indice de extração ilegal de madeira, desmatamentos e queimadas;
2. Criação do Sindicato de Proteção Florestal e da guarda florestal da micro região do madeira;
3. Criação de 5 PAFs em 10 anos, assentando e fazendo a inclusão social de 1000 familias do cadastro unico do governo federal e que ainda não recebam a subvenção do bolsa familia;
4. Desenvolvimento de estratégias e modelos de monitoramento via satelite com divulgação regional;
5. Levantamento e monitoramento de inimigos naturais em áreas de preservação florestal;
6. Atendimento a empresas e produtores florestais com consultoria e elaboração de manejo florestal sustentavél reflorestamento e certificação florestal;
7. Serviço de alerta florestal, informando através de web site, radio e televisão, atos e fatos que apresentarem risco a proteção da floresta;
8. Criação da Bolsa de negocios de produtos florestais;
SERVIÇOS DE ASSISTENCIA TECNICA AMBIENTAL E FLORESTAL PARA COOPERADO:
A COOPERFLORA disponibilizara uma equipe de traders, engenheiros e tecnicos florestais para prestação de serviços de assistencia tecnica aos seus cooperados visando a prestção de serviços de comercialização, exportação, licenciamento ambiental, elaboração e execução de manejo florestais, reflorestamento e outros inerentes.
Manejo Florestal, Processamento Industrial e Exportação de Madeira
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